Acidentes domésticos com as mãos - Guilherme Ogawa

Acidentes domésticos com as mãos

5 de maio de 2020 by Guilherme Ogawa0
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Quem nunca prendeu o dedo em uma porta ou gaveta, ou fez um corte enquanto usava uma faca, pode sim dizer que é privilegiado. Os acidentes domésticos muitas vezes são pequenos e sem gravidades, mas em alguns casos, podem trazer urgência no atendimento médico.

Hoje vou falar um pouco sobre o que é mais comum em relação às mãos.

Acidentes com cortes: 

Cortar  um legume rapidamente, usar  uma tesoura sem atenção ou até mesmo quebrar um copo e sofrer um corte pelo caco de vidro. 

Os acidentes com cortes são frequentes e podem ser leves, tratados em casa com limpeza do ferimento  e proteção da área afetada, mas também podem ser cortes mais profundos com necessidade de avaliação médica.

As feridas costumam sangrar bastante, por isso é preciso manter a calma. Se o comprometimento for apenas na pele, não há gravidade. Agora, se há perda de movimento do dedo ou corte mais profundo, é preciso buscar a emergência porque alguns casos podem necessitar  de cirurgia, como os casos que atingem os tendões.

Esmagamento de dedos:

Portas, janelas e gavetas são grandes vilãs dos acidentes domésticos. As lesões nas pontas dos dedos são bastante doloridas e podem também  ser motivo de buscar ajuda médica, já que em alguns casos podem haver  fraturas dos dedos. 

Nos  casos sem grandes cortes, o ideal é procurar usar gelo imediatamente no local para aliviar a dor. Existem outros casos em que a cirurgia é necessária. Quando há amputação, para reimplantes, quando há cortes profundos, para evitar complicações ou reconstruir parte de articulações, nervos, tendões, ossos e até mesmo as unhas.

Queimaduras

As queimaduras também são responsáveis por boa parte dos acidentes domésticos. Ferro quente e panelas podem causar lesões nas mãos e a necessidade de atendimento médico vai depender do grau da queimadura. Geralmente, são queimaduras de primeiro grau, que são tratadas em casa resfriando o local com água fria e além  disso, hidratação, com cremes e pomadas. 

Já as de segundo grau são mais graves e podemos identificá-las pelas bolhas e inchaço na região afetada. É importante que a região seja resfriada e lavada, sem força. 

Queimaduras de segundo grau que acometem mais que 8 cm de extensão da pele ou apresentam pontos marrons/brancos, já são graves e precisam de avaliação médica. Após fazer os primeiros passos, é importante buscar um plantão para garantir que a queimadura receberá o tratamento correto, podendo preservar ao máximo a pele e o local atingido. 

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Guilherme Ogawa

Nasci na cidade de Maringá e aos 15 anos me mudei para Londrina com o intuito de completar o ensino médio e me preparar para a faculdade de medicina. Tive o privilégio de me graduar pela Universidade Estadual de Londrina e concluir a especialização em Ortopedia, Cirurgia da Mão e Microcirurgia pela Santa Casa de São Paulo (Pavilhão Fernandinho Simonsen), um dos melhores serviços do país na área, referência nacional em Ortopedia.


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Sou médico (CRM/PR 29.657) formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Realizei duas residências médicas: uma destas em Ortopedia e Traumatologia (RQE 24606) e a seguinte em Cirurgia da Mão e Microcirurgia (RQE 24943), ambas realizadas pela Santa Casa de São Paulo.

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