Alterações congênitas nas mãos - Guilherme Ogawa

Alterações congênitas nas mãos

1 de agosto de 2023 by Guilherme Ogawa0
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Você sabia que, quando um bebê está sendo formado na barriga da mãe, os dedos inicialmente são formados unidos? Pois é. A separação deles acontece somente entre a sexta e a oitava semanas de gestação.

Na sindactilia, ocorre uma anomalia congênita, a chamada apoptose das pregas interdigitais, ou seja, a  separação completa dos dedos, não acontece. Dessa forma, permanecem dois ou mais dedos grudados não havendo separação entre eles. 

Essa junção pode ser da pele, do tecido mole e até mesmo  dos ossos dos dedos. 

Quando acontece na pele ou tecido mole, chamamos de cutânea ou simples. Ela pode ser completa ou incompleta (completa quando os dedos estão unidos até a ponta e incompleta quando a junção termina antes da extremidade do dedo).

Já quando acomete os ossos, a sindactilia é chamada complexa. Ela também pode ser completa (quando há fusão de todos os ossos dos dedos acometidos) ou parcial (quando não são todos os ossos). 

O tratamento é essencialmente cirúrgico e varia de complexidade de acordo com o acometimento e a gravidade da sindactilia. Geralmente o tratamento cirúrgico pode aguardar. Os melhores resultados e maior segurança na cirurgia são esperados em crianças maiores que 18 meses. A exceção fica para o caso em que os dedos unidos têm tamanhos muito diferentes e com o crescimento da criança, um dos dedos começa a entortar. A cirurgia visa principalmente evitar um mau desenvolvimento motor, que traga prejuízos ao paciente, além da correção estética.

Na polidactilia, por sua vez, a má formação congênita faz com que o bebê nasça com dedos extras nas mãos ou nos pés (seis dedos ou mais). Por essa razão, ela é também chamada de dedo extranumerário.

Os tipos principais são o pré-axial, em que o dedo extra fica ao lado do polegar, ou pós-axial, em que o dedo extra é ao lado do dedinho (dedo mínimo).

Assim como na sindactilia, o tratamento é cirúrgico. Fazemos a ressecção do dedo menos desenvolvido, além da reconstrução das articulações, músculos e ligamentos na região, quando necessário.

Por isso, é fundamental procurar um cirurgião da mão. O diagnóstico  realizado de forma precoce e o tratamento no tempo ideal diminuem os prejuízos que podem ser gerados para o paciente.

E você, já tinha ouvido falar nessas condições? 

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Guilherme Ogawa

Nasci na cidade de Maringá e aos 15 anos me mudei para Londrina com o intuito de completar o ensino médio e me preparar para a faculdade de medicina. Tive o privilégio de me graduar pela Universidade Estadual de Londrina e concluir a especialização em Ortopedia, Cirurgia da Mão e Microcirurgia pela Santa Casa de São Paulo (Pavilhão Fernandinho Simonsen), um dos melhores serviços do país na área, referência nacional em Ortopedia.


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Sou médico (CRM/PR 29.657) formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Realizei duas residências médicas: uma destas em Ortopedia e Traumatologia (RQE 24606) e a seguinte em Cirurgia da Mão e Microcirurgia (RQE 24943), ambas realizadas pela Santa Casa de São Paulo.

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